quarta-feira, 25 de maio de 2011

The Darwin Awards




Conheçam o site darwinawards.com e vejam mais desses exemplos de seleção natural. São pessoas ajudando a limpar o mundo da possibilidade de seus genes se perpetuarem. Em Inglês.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Operação Jerônimo - Colunas DomTotal


Por que a ação militar que teria matado Bin Laden mereceu o nome de Operação Jerônimo? Prescott Bush integrava, em 1918, a associação estudantil Skull & Bones (Crânio e Osso). Desafiado pelos colegas, invadiu um cemitério apache e roubou o escalpo do lendário cacique Jerônimo.

Dono de terras no Texas, Prescott tornou-se um exitoso empresário do ramo de petróleo e amigo íntimo de John Foster Dulles, que comandava a CIA por ocasião do assassinato de John Kennedy, em 1963. Dulles convenceu o amigo a fazer um gesto magnânimo e devolver aos apaches o escalpo de Jerônimo. Bush o atendeu, mas não tardou para os indígenas descobrirem que a relíquia restituída era falsa…

A amizade com Dulles garantiu ao filho mais velho de Prescott, George H. Bush, o emprego de agente da CIA. George destacou- se a ponto de, em 1961, coordenar a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, para tentar derrubar o regime implantado pela guerrilha de Sierra Maestra. Malgrado a derrota, tornou-se diretor da CIA em 1976.

Triste com o mau desempenho de seu primogênito como 007, Prescott Bush consolava-se com o êxito dele nos negócios de petróleo. E aplaudiu o faro empresarial do filho quando George, em meados dos anos 60, tornou-se amigo de um empreiteiro árabe que viajava com frequência ao Texas: Muhammad Bin Laden. Em 1968, ao sobrevoar os poços de petróleo de Bush, Bin Laden morreu em acidente aéreo no Texas. Os laços de família, no entanto, estavam criados.

George Bush não pranteou a morte do amigo. Andava mais preocupado com as dificuldades escolares de seu filho George W. Bush, que só obtinha média C. A guerra do Vietnã acirrou-se e, para evitar que o filho fosse convocado, George tratou de alistá-lo na força aérea da Guarda Nacional.

Papai George incentivou o filho a fundar, em meados dos anos 70, sua própria empresa petrolífera, a Arbusto (bush, em inglês) Energy. Gracas aos contatos internacionais que o pai mantinha desde os tempos da CIA, George filho buscou os investimentos de Khaled Bin Mafouz e Salem Bin Laden, o mais velho dos 52 filhos gerados pelo falecido Muhammad. Mafouz era banqueiro da família real saudita e casara com uma das irmãs de Salem. Esses vínculos familiares permitiram que Mafouz se tornasse presidente da Blessed Relief, a ONG árabe na qual trabalhava um dos irmãos de Salem, Osama Bin Laden.

Em dezembro de 1979, George H. Bush viajou a Paris para um encontro entre republicanos e partidários moderados de Khomeini, no qual trataram da libertação dos 64 reféns estadunidenses sequestrados, em novembro, na embaixada dos EUA, em Teerã. Buscava-se evitar que o presidente Jimmy Carter se valesse do episódio e prejudicasse as pretensões presidenciais de Ronald Reagan. Papai George fez o percurso até a capital francesa a bordo do jatinho de Salem Bin Laden, que lhe facilitava o contato com o mundo islâmico. (Em 1988, Salem faleceu, como o pai, num desastre de avião).

Naquele mesmo ano, os soviéticos invadiram o Afeganistão. Papai George, que coordenava operações da CIA, recorreu a Osama, um dos irmãos de Salem, que aceitou infiltrar-se no Afeganistão para, monitorado pela CIA, fortalecer a resistência afegã contra os invasores comunistas.

Os dados acima são do analista italiano Francesco Piccioni. Mais detalhes no livro A fortunate son: George W. Bush and the making of na American President, de Steve Hatfield.

Em 1979, a pedido de George Bush pai, então diretor da CIA, Osama, já com 23 anos, transferiu-se para o Afeganistão para administrar os recursos financeiros destinados às operações secretas da agência contra a invasão soviética àquele país. Preocupado com a ofensiva de Moscou, o governo dos EUA havia liberado a mais alta soma que a CIA recebeu, em toda a sua história, para atuar em um só país: US$ 2 bilhões.

Quando o presidente George W. Bush, após 11 de setembro, enquadrou, como crime anexo ao terrorismo o “aproveitamento ilícito de informações privilegiadas”, sabia do que falava. Tudo indica que, graças a essas informações, Osama Bin Laden montou a sua rede terrorista mundo afora, movimentando recursos através de paraísos fiscais.

Talvez Freud pudesse explicar um detalhe das armas escolhidas pelos terroristas de 11 de setembro: aviões. O pai e o irmão mais velho de Osama Bin Laden morreram em acidentes aéreos, ambos nos EUA.

Se o escalpe de Jerônimo era falso, quem garante que Bin Laden foi mesmo morto na mansão paquistanesa? Não seria mais útil ao combate ao terrorismo agarrá-lo vivo e obrigá-lo a revelar tudo sobre a Al-Qaeda? Não duvido que, em algum porta-aviões dos EUA, Bin Laden esteja sendo torturado para dizer o que sabe. Depois, basta adotar a “solução argentina”: atirar o corpo ao mar. Caso o encontrem boiando em alguma praia, ficam por conta dos afiados dentes dos peixes as marcas profundas.



Frei Betto é escritor e religioso dominicano. Recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares. Foi assessor especial da Presidência da República entre 2003 e 2004. É autor de "Batismo de Sangue", e "A Mosca Azul", entre outros.


Operação Jerônimo - Colunas DomTotal

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Megafoto | globoesporte.com

Megafoto - Santos x Corinthians


A Megafoto foi feita em parceria com a Megafoto.org. Foram tiradas 1386 fotos em alta
resolução, numa sessão de 1h30min. Foi gerada uma imagem de cerca de 30 gigabytes


Megafoto | globoesporte.com


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Células tumorais expostas à 'Quinta Sinfonia', de Beethoven, perderam tamanho ou morreram - O Globo

RIO - Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/03/29/celulas-tumorais-expostas-quinta-sinfonia-de-beethoven-perderam-tamanho-ou-morreram-924114082.asp#ixzz1M7NlSZsh
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Inspiração - Fiona Apple e Quentin Tarantino



       Pirei numa fala, mínima mas muito significativa, da cantora e compositora Fiona Apple, num documentário chamado ICONOCLASTS, no canal Glitz*(canal 53, antigo FashionTV, pela Via Embratel),  que passei a receber este mês.

       Fiona fala de suas primeiras inspirações musicais, ainda garotinha por volta dos 11 anos, quando sentia vontade de fazer trilhas sonoras para cenas de documentários e séries do canal National Geographic. Ao ver cenas de perseguição, como de um leão perseguindo um impala (espécie de antílope africano), por exemplo, Fiona queria  traduzir em música todo aquele movimento, como tocar em seu piano a emoção provocada pelo impressionante salto do impala ou mesmo por toda aquela seqüência da perseguição.

Uma ocorrência visual a levava a querer produzir algo audível, ainda que não houvesse prévia relação da música com o tema, mas que em sua concepção, mereceriam estar juntos.

       Acho que essa parte da entrevista ilustra, de maneira breve, como grandes compositores conseguem transmitir o sentimento verdadeiro de suas obras e, em contrapartida, como os medíocres deixam claras as fontes das suas inspirações. Na minha opinião, o que realmente atinge a emoção dos que consomem a obra de um compositor é o resultado da relação entre a sensibilidade de sua visão de mundo e a sinceridade com que produz. Isso sim resulta em arte que perdura, que não sucumbe ao tempo, ou, nos casos dos não tão bons, naquilo que vemos hoje e logo esquecemos.

       O restante do documentário (em inglês) mostra a conexão íntima entre Fiona Apple e o diretor de cinema Quentin Tarantino, que é grande fã de seu trabalho e tem composições de Fiona na maioria das trilhas sonoras de seus filmes.

Assista ao documentário na íntegra,  e legendado em português, no canal Glitz* ou em sua versão sem legenda do YouTube.

Henrique S. Perama

domingo, 1 de maio de 2011

YouTube - CRENTES NAO PRATICANTES

Dos arquivos do Youtube, by "Desce a Letra".
Texto ácido e agressivo, mas respeitável pelo ponto de vista observador e realista, que critica posturas e discursos que se apoiam em "pacotes" de idéias e regras.

Lembre-se que, se você clicar, assistir e ficar ofendido, a conseqüência é o fruto de sua escolha.
YouTube - CRENTES NAO PRATICANTES

O Jardim do Éden revisitado | palavras de Osho

O Jardim do Éden revisitado | palavras de Osho

Culto&Grosso: Mostre isso aqui p'ra eles!

Culto&Grosso: Mostre isso aqui p'ra eles!