terça-feira, 24 de março de 2009

Covers de responsa em noite grunge no P·U·B

Pub Rock Beer - Aguapeí 1884, Araçatuba-SP

28 de março de 2009 - A expectativa pelo retorno de um dos shows mais consagrados da história do Pub Rock Beer volta a agitar os fãs de Araçatuba e região.

A última apresentação do Pearl Jam Cover por aqui teve tamanho sucesso que o Pub "cuspia gente pela chaminé", rendendo elogios e comentários saudosistas por uns tantos meses seguintes. E para abrir a retrospectiva grunge desta noite, o Tributo ao Nirvana traz os grandes sucessos da banda que revirou o punk rock e lançou o estilo que marcou o rock dos anos 90.

Mas fiquem tranqüilos que a casa agüenta! Ventiladores industriais, vários exaustores e cerveja gelada pra trincar o crânio garantem e conforto para essa noite memorável.

Imperdível!

More: http://www.pubrockbeer.com.br/

segunda-feira, 23 de março de 2009

A que levam as nossas escolhas...

Meu pai "boy", o sorriso da minha mãe e minha irmã gatona (tira o zóio, não cobiça!).

Existem palavras cuja definição existe mas não traduz "muita coisa" pra mim.
Saudade era uma delas. Era conceitual, pois não me afetava de verdade, até que entendi o que significa estar longe de quem realmente se ama. A cada foto dessas me vem aquele maldito misto de emoções: a felicidade, porque ainda existem, e a sensação de um corte profundo que não fecha, porque não os tenho comigo a cada manhã e antes de dormir... Que merda, isso...

(Entre produção e pausas inevitáveis, este texto me tomou mais de meia hora...)

sábado, 21 de março de 2009

pearls are men's best friends...

Algumas frases de efeito que me saíram em momentos ímpares, substrato da cólera ou ímpetos da clareza, mas certamente resultantes de saturação, saco cheio e porre social.

"Conhece ao menos o teu idioma e poupa o mundo da tua estupidez."

"A previsão pode anular o prazer da surpresa, mas aborta a maioria dos erros."

"Como é feio agradecer só a Deus quando seu conforto é provido pelo esforço alheio."

"Às mulheres: Se fazes do sexo moeda e do teu corpo troféu, esperar amor é tolice e cobrá-lo é extorsão."

"Sou um grande respeitador do 'NÃO'. Pense bem antes de recusar uma proposta."

"Arrojo e ousadia em proporções cinematográficas são realmente emocionantes. Mas não dá pra pausar nem desligar a vida. E tampouco adianta tapar os olhos nos momentos de medo ou perigo."

"NUNCA DEIXAR DE LUTAR é para quem tem predisposição a ter adversários, inimigos. É sair de casa e procurar por batalhas e confrontos desgastantes. Quantas vezes tentam nos ensinar a fazer amigos, ter contatos e agregar forças? É a GUERRA mais benéfica que a CONSTRUÇÃO?"

"Era pra insistir?"

E o pior é que me orgulho delas, hihihi... Abraços e até mais...

Conhecer para reconhecer

Foi quase sem querer que resolvi me expor a esse risco, inconsciente do que estava por vir.

No início, meus amigos reprovavam tal prática (alguns ainda o fazem). Até houve alguns que acharam a coisa interessante, mas não demonstravam muita vontade para me acompanhar, preferindo que eu apenas narrasse minhas experiências alucinógenas. Mas com o passar do tempo, perceberam que não havia danos nem prejuízos naquilo que chamavam de meu “vício inócuo” ou “delírio particular”. Hoje já consegui alguns adeptos e pouco a pouco surgem interessados, pedindo referências, dicas de onde encontrar “mais”.

Comecei sozinho, gostei e venho agora oferecer a todos vocês.

Sou daqueles chatos, inconvenientes, que interrompem um filme em alguma cena para dizer “Ei! Isso é ‘tal’ teoria!” ou “isso também é abordado naquele outro filme!”. Chato a princípio, mas logo começa a aparecer gente com vontade de discutir, com o prazer de reconhecer tendências, teorias, discursos, arte, dispostos a compartilhar seus conhecimentos e tornar a vida um pouco mais interessante. E esse prazer contagia, chama atenção de curiosos e na medida que se alastra, consegue criar um “subverso”, quase um movimento, e é de núcleos como esse que nascem ciência, cultura, conhecimento.

Conhecer para reconhecer é o lema dessa campanha pelo gosto de adquirir conhecimento, pela literatura, música, cinema, de qualquer que seja o gênero, pelo menos a princípio.

quinta-feira, 19 de março de 2009

A diferença entre o tatu e a berinjela...

Essa aconteceu na sala de aula, enquanto analisávamos a célebre foto de Vladimir Herzog suicidado durante a nossa Hard Benedita. vAle a pena viver em comunidade, tem contato com pessoas. A gente ouve cada uma... Mereceu até uma tira de quarinhos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Qual a relação entre número de armas e violência?

Gosto do tipo de manifestação como a de João Pereira Coutinho, no artigo "Adeus às armas", Folha de São Paulo - "Ilustrada", de 17/03/2009. Direta, repleta de citações comparativas que somam para convencer e, para melhorar, com uma conclusão que é aritmética das boas, das operações mais simples.

Tratando dos estardalhaços mais uma vez decorrentes da fórmula "adolescente+arma+crise emocional=chacina", Coutinho enumera as tantas ocorrências semelhantes e a chuva de pseudo-especialistas e campanhas "humaniotárias"* em toda a mídia comunicativa, esses que ressurgem com suas análises, opiniões e sugestões para solução dessa "onda de violência", no mais descarado modelo ovo-de-pé pós-colombiano, sempre adornadas com retrospectivas puramente sensacionalistas.

Coutinho ainda compara as estatísticas entre países como os EUA e a Alemanha, este útimo o palco do atual desastre, já que o primeiro é visto como "o monstro", produtor da "cultura da violência", e o segundo, por ter uma lei rígida sobre posse e porte de armas e, ainda assim, assistir a tal teatro de horrores. Na mesma baila, são também citados países em que os números indicam uma arma por casa de família, a exemplo da Suíça, ou mesmo do Japão, um dos maiores consumidores do americanizing, e que apresentam os menores índices de criminalidade.

A solução-proposta do autor está resumida no olho do artigo: "O único jeito de proteger escolas de um agressor é ter pessoas que parem uma arma com outra(...) O resto são filosofias românticas e vagas: filosofias que servem pouco quando o criminoso tem um revólver e os inocentes não". Matemática pura.


*Humaniotárias: Trocadilho meu, não atribuído ao autor da matéria original.

Culto&Grosso: Mostre isso aqui p'ra eles!

Culto&Grosso: Mostre isso aqui p'ra eles!